terça-feira, 20 de setembro de 2011

Nova geração de dirigíveis vai cruzar os céus a partir de 2014.

Empresa britânica Hybrid Air Vehicles aposta no baixo custo do transporte


A partir de 2014 vão poder voltar a ver-se nos céus aeronaves dirigíveis. Tal como os zeppelins das primeiras décadas do século XX, e outros dirigíveis, os novos aeronaves que estão a ser concebidas pela companhia Hybrid Air Vehicles (HAV) têm como princípio básico utilizar gás mais leve do que o ar.

A capacidade técnica para se mover em espaços onde transportes convencionais têm problemas é a mais-valia destes HAV. A nova geração de aeróstatos será utilizada em zonas geladas para o transporte de produtos a custos relativamente baixos.



Depois de terem feito sucesso e provocado admiração nas primeiras décadas do século XX, a insegurança do transporte votou-o ao esquecimento. Passaram a ser utilizados somente para fins publicitários ou para investigações científicas.

Estes veículos modernos utilizam o princípio híbrido, ou seja, tanto a aerodinâmica como a tecnologia “mais leve do que o ar” para gerar a sustentação. Aproximadamente 60 por cento da elevação é aerostática (sustentabilidade a hélio). A restante percentagem é aerodinâmica, gerada a partir do formato do veículo

Além da vantagem de poder dirigir-se para pontos geográficos difíceis, estas aeronaves têm também o factor económico do seu lado. Os custos de viagem por terra ou a contratação de voos são geralmente muito altos.

A empresa britânica propõe criar um sistema de voo barato e prático utilizando dirigíveis que podem transportar até 50 toneladas de peso a um quarto de custo dos meios convencionais.

Zonas geladas de exploração de minérios como a Gronelândia, o Canadá ou a Sibéria já se mostraram interessadas no projecto.


Nenhum comentário:

Postar um comentário